Desde 1951, o Tablado produz seus espetáculos, sejam adultos ou infantis. Foram quase 90 espetáculos em 65 anos de existência. Nesse banco de dados estão listadas todas as produções “tabladianas” desde a sua fundação, com todas as informações disponíveis: equipe técnica, elenco, data etc. Se precisar de informações sobre algum espetáculo que não esteja listado, por favor, entre em contato.
Digite no campo de pesquisa abaixo o título da peça que você procura ou o nome de alguém que fez parte do elenco ou da equipe técnica. Você também pode pesquisar por ano. Digitando, por exemplo, 1972, você saberá todas as peças encenadas naquele ano.
Quer saber mais sobre as montagens teatrais do Teatro Tablado desde a sua inauguração em 1951? Digite o título da peça, o nome de alguém do elenco ou da equipe técnica e veja os resultados.
Autor: Garcia Lorca
Tradução: Carlos Drummond de Andrade
Direção: Sérgio Viotti
Cenários: Belá Paes Leme
Figurinos: Kalma Murtinho
Música: Edino Krieger
Assistente de direção e contra-regra: Delson Almeida
Assistente de contra-regra: Paulo Mathias
Sonoplastia: Edelvira Fernandes
Luz: Fernando Pamplona
Maquilagem: Fred Amaral
Cabeleiras: Fizpan
Execução de cenários: Jardel e sua equipe
Cartaz: Bea Feitler
Programa, layout e execução: Atelier de Arte
Fotos: Carlos Fotografias
D. Rosita – Maria Clara Machado
Ama – Martha Rosman
1º Manola – Liliane Ferrez
2º Manola – Maria Tereza de Campos
3º Manola – Heloisa Ferreira Guimarães
Mãe das Solteironas – Rosita Tomaz Lopes
1º Solteirona – Isolda Cresta
2º Solteirona – Sônia Cavalcanti
3º Solteirona – Anna Maria Magnus
1º Avola – Maria Miranda
2º Avola – Leyla Ribeiro
Tio – Hélio Ary Silveira
Sobrinho – Rofran Fernandes
Catedrático de Economia – Ivan Junqueira
Dan Martim – Olney Barrocas
Rapaz – Afonso Carlos Veiga
Carregadores – Luís de Affonseca e José de Freitas
Voz – José Freitas
Um dos textos teatrais que destacou o autor como o grande dramaturgo espanhol. Drummond traduziu o título desta peça como “A linguagem das flores”. Seu texto penetra no universo feminino e desnuda a alma da mulher espanhola e o contexto em que vivia.
Jovem órfã criada pelos tios consagra seu primeiro amor no noivado com o primo. Entretanto, os pais do primo adoecem e ele é obrigado a ir cuidar da fazenda da família, prometendo breve retorno.
O tempo passa, as dificuldades se sucedem, todos envelhecem e Rosita não percebe o tempo e continua a se vestir e comportar como a jovem noiva, costurando e bordando novas peças para o enxoval. A última esperança é um casamento por procuração, mas o documento nunca chega. É uma longa espera, até Rosita enterrar o sonho de se casar. O noivo contraíra matrimônio há muitos anos, construindo uma vida longe dos ideais juvenis. Por não ter a coragem de romper o compromisso, manteve as esperanças de Rosita nas cartas que eventualmente mandava.
A peça encerra com a protagonista saindo da casa ao anoitecer, enquanto chove, para não ser vista pelos demais, que já conheciam toda a verdade.
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